As turbinas a vapor e a origem da sociedade contemporânea
As primeiras turbinas a vapor foram desenvolvidas na Inglaterra, durante o século XVIII, tendo como função inicial drenar a água que se acumulava nas minas de ferro e de carvão. No entanto, logo surgiu uma infinidade de aplicações práticas para elas, tendo um papel especial na mecanização do setor têxtil. Assim que começaram a ser utilizadas, a produção de mercadorias aumentou vertiginosamente – bem como os lucros da burguesia detentora das fábricas. Por conseguinte, observando a rentabilidade do investimento, cada vez mais empresários ingleses começaram a investir nas indústrias, o que fez com que, em pouco tempo, as fábricas se espalhassem por toda a Inglaterra, provocando profundas mudanças no modo de vida e na mentalidade de milhões de pessoas. Essas mudanças foram tão drásticas e rápidas que, hoje, chamamos esse período de Revolução Industrial.
A principal consequência desta revolução foi a transição do capitalismo comercial para o capitalismo industrial. Um novo mundo surgia: o mundo das cidades, da tecnologia e da mudança incessante. Pessoas que antes estavam acostumadas a se deslocarem a pé ou em carruagens passaram a fazer uso corriqueiro de locomotivas que eram capazes de viajar, incessantemente, por centenas de quilômetros - e que eram impulsionadas, diretamente, pelas turbinas a vapor.
Dessa maneira, as turbinas a vapor protagonizaram as mudanças que distinguem o nosso modo de vida atual do modo de vida da Idade Moderna. Elas criaram o mundo que conhecemos hoje: encurtaram distâncias, dando início à globalização, promoveram a ascensão da burguesia e fomentaram o consumismo capitalista que impera em nossa sociedade contemporânea.
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